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Foto do escritorEquipe Soteroprosa

O MÁGICO ENTRE CANÇÕES




Sabe aquelas bandas que, se você pudesse, agradeceria pessoalmente ao criador por ter tido a ideia de fundá-la ? Ou aquelas bandas que, enquanto te emocionam com as músicas e letras, te impressionam com as ideais por trás e a forma como se apresentam?


Então... essa é minha relação com O Teatro Mágico! Eu não sei se me emociono com as letras ou entro em parafuso com suas ideias completamente fora da caixa, com inspirações super plurais. Mas, por que tudo isso, você pergunta? Eu te respondo agora mesmo!


O grupo foi fundado em 2003 em Osasco, na Grande São Paulo. Fruto da mente brilhante de Fernando Anitelli, a trupe (como eles se identificam), traz, em sua essência, as artes circenses, na qual os músicos e membros trajam-se a caráter, com direito a danças e movimentos que estamos acostumados a ver nos mais belas circos.


Anitelli diz que a ideia era levar para os palcos o que ele costumava ver nos saraus. E assim, o membros do O Teatro Mágico trazem uma essência de seguirem sempre por um caminho mais alternativo. Essência essa que acompanha o grupo dentro e fora do palco.


Um diferencial da banda é que grupo encabeça o MPB, ou Música Para Baixar, um movimento que acredita e incentiva que os grupos possam disponibilizar as suas composições de forma gratuita para quem quiser ouvi-las, sendo essa a melhor forma de divulgar os seus respectivos trabalhos. Um dos lemas do movimento é o de que tal ato não lesa o artista, mas sim leva seu trabalho para o maior número de ouvintes. Como o próprio Fernando disse no Programa Ensaio "A gente é a prova viva de que o 'boca a boca' funciona. E COMO".


Mesmo com a critica pesada de nomes como Rick Bonadio a tal movimento, O Teatro Mágico vem se mostrando como um "case de sucesso", sabendo usar muito bem a Internet que movimenta nossas vidas.


Para quem quiser começar a conhecer o trabalho da trupe, recomendo assistir e ouvir o Ao Vivo da banda, chamado "Recombinando Atos", onde Fernando, sempre com sua maquiagem inspirada no palhaço Pierrot lidera a banda em meio a danças e letras fortíssimas, com os arranjos de autoria do produtor Daniel Santiago. Assumo a responsabilidade por eventuais lágrimas de emoção.


Sobre as letras, recomendo firmemente que você comece pelas canções "Além, Porém Aqui", "Pena" (que é um recado quase que acido para a indústria seletiva e comercial das artes no mainstream) e "Transição" (feita em homenagem a uma fã muito querida do grupo que veio a falecer). Logo após, se você quiser algo mais dançante, vá para o "Allehop", onde eles flertam com um pop meio "retrô".


Conheci O Teatro Mágico em uma viagem para um show no interior da Bahia. Fui com um amigo músico e produtor e, durante a viagem toda, conversamos sobre álbuns bem produzidos com composições de arranjos bem feitos. A trupe apareceu na viagem com os exemplos que indiquei mais cedo.


Desde então, virei fã assumido do grupo, que se apresenta tanto com a trupe completa (com banda e as dançarinas), quanto com Fernando Anitelli fazendo voz e violão. A forma como a banda se comporta dentro e fora do palco tem me dado aulas na medida que vou me aprofundando no trabalho do grupo.


Logo, só me resta a fazer o que eu disse que gostaria de fazer e dizer: Obrigado Anitelli pela ideia de fundar O Teatro Mágico!


Imagem de capa: retirada do Instagram da banda @oteatromagico



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